Revista Literária

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Carolina quis saber por que tantas Carolinas

-Não sei, são apenas Carolinas.
-Nenhuma sou eu?
-Não sei.
-Como assim não sabe?
-Quando a pessoa não tem conhecimento.
-Mas você escreveu...
-Isso eu sei.
-Você gosta do meu nome?
-Qual? Carolina?
-Não (...). Tereza.
-Não, Tereza não.
-Você é ridículo! Irritante! Toda poesia tem uma Carolina e nenhuma sou eu.
-Quem falou?
-Você.
-Eu?
-Disse que não sabia, mesma coisa.
-Você acha?
-Se fosse você diria.
-Mas eu não sei.
-Então por que não bota Tereza,Carla ou Maria?
-Porque gosto de Carolina.
-De mim?
(...)