Como
se eu quisesse nunca mais esquecer: Prometi
Não me renderia.
Ouvi de ti que cumprir minha promessa seria
um milagre.
O sofrimento sempre traz consigo a
necessidade de esquecê-lo.
Só
há dor real, quando o tormento é eternamente presente,
Em
cada fragmento de palavra há uma solidão; mesmo rodeado de fantasmas.
O escapismo moderno, aliado ao simbolismo,
diz para o romântico:
“Esqueça!”
Enquanto, que eu sou refém de minhas belas
lembranças
E da reminiscente saudade.
Sempre falo de você, sempre lembro você
,mas digo a mim mesmo que não te amo.
Assumo a responsabilidade desta mentira
como
uma criança,
que está louca para fugir da culpa:
“não fui eu!”
Perdoe-me,
Pela força do hábito de render-me a ti.
Menti, sei que minto, e você sabe a
verdade.
Vigio os teus passos ,como a vodca ao gelo,
esperando, enfim, a homogeneidade.
O alcoolismo,
Nem sempre bem, mas muito vindo,
Enquanto
é isto,
Ressaca o desejo das mulheres que passam
por mim.
Sei que um dia lembrará do passado, e verá
que está tudo errado,
Tenha certeza, que irei cumprir a promessa.
Matarei a saudade daquele abraço,
Darei os dedos das minhas mãos aos dos teus
pés
Juntamnte com as lembranças,
Transformaremos tua saia azul mentira em
uma rosa vermelho verdade.
Muito bom! É incrível o poder de catarse de alguns textos.. parabéns!
ResponderExcluirPerfeito e delirante texto...
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