Revista Literária

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Reencontro


Eu a desejo como sempre,
Valoro-te como nunca,
Amar-te como me amas,
Mais nobre não há

Vislumbro um abraço
Que melhor será se for apertado
Acompanhando de um beijão,
Daqueles que inveja qualquer cidadão

Acordei, enfim, e reli meu passado,
Por pouco deixei quem mais me ama na solidão,
Querer poeta é difícil, para quem vê de longe deve doer no coração,
Mas que mulher tão única, nem se preocupa com esse mito,
E se verdade? Que seja.
O lirismo do teu homem?
Sejas tu a musa de tanta inspiração


Fostes amor católico,
Fostes amor nômade,
Fostes amor satã,
Igreja quando te conheci,
Longe quando te perdi,
Diabólico quando éramos loucos por paixão

Mais uma vez nos encontramos
E agora o que nos ditará?
O que farão com nosso coração?