Revista Literária

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Madrecita

Em minha alma,
Há um espaço adornado,
Sagrado,
No hay dolor

No começo era lágrima,
Tudo virando
Os gritos, os sonos, as palavras sem dono
El amor.

Houve a mentira
Houve a história que lhe conto
La madre de todos eses años
Se acaba de cumplir más un tanto.

Cubro a tarefa de hijo
Con lucha
Trago presentes
Mando flores
Água misturada!
Un vaso sin hielo, por favor!

Abrazo
Beso
Grito!

De desespero
De rabia
De incompreensão
De(...)

Amo a minha mãe como amo a última linha
daquela poesia jamais escrita
A impossível

Te quiero, madrecita

Estamos juntos desde o dia da criação.
Sou o reflexo sem nexo
Perdido

Desse impuro e santo coração.

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